Como será o Futuro da Saúde no Brasil?

Analisando a Saúde Suplementar X Saúde Pública, como estaremos daqui 10 anos, é um tema a ser severamente percorrido.

Já não é de hoje que é perceptível o quanto instável é o sistema de saúde no Brasil. E não estamos falando apenas do sistema público, mas incluindo também o privado.

De um lado, o sistema público (SUS) que não consegue comportar a demanda existente no país; e do outro, a rede privada, que a cada dia vê dificuldades em fechar as contas.

Se olharmos o panorama atual de saúde suplementar, temos:

  • 22,5% da população brasileira

  • rede composta por 698 operadoras de planos privados de assistência médica 

  • 47.768.176 beneficiários 

  • receitas de contraprestações de mais de 180 bilhões de reais.

 

Veja, temos então 77,5% da população que não tem acesso a esse tipo de serviço. E se olharmos, boa parte desse percentual, tem dificuldades de acessar a rede pública, que está sobrecarregada e, em muitos casos, sucateada.

Gosto do exercício de 'olhar do alto da montanha', e ter uma visão desapaixonada dos fatos que estão acontecendo. Se colocarmos atenção nessa maneira, veremos que as duas frentes tem seus pontos muito positivos, e seus pontos ainda a melhorar.

Vivemos em um mundo bipolar, onde as pessoas focam seus pensamentos nos extremos e, às vezes, deixam esse sentimentos sobreporem as oportunidades de se pensar de forma equilibrada e sensata.

Se considerarmos isso acima, podemos pensar que uma forma de ajustar esses pontos da saúde, possa estar justamente na cooperação entre os 2 universos.

 

Estou falando das PPP (Parceria Público-Privada) como uma excelente saída para o brasileiro, e esse é o grande  ponto, pensar no coletivo.

O Ministério da Saúde está com um projeto muito legal, direcionado para essa linha - O Plano Nacional de Saúde (PNS) é o instrumento balizador para o planejamento, monitoramento e avaliação das políticas e programas do Ministério da Saúde. Ele deve orientar a atuação da esfera federal em sua coordenação do Sistema Único de Saúde (SUS), estabelecendo as diretrizes, prioridades, metas e indicadores para o período de 2020 a 2023.

 

Pode ser que seja o começo dessa conversa, onde as 2 frentes poderão ofertar o que tem de melhor, em prol dos cidadãos. 

 

Pensamento que podemos levar em consideração:

 

  • Rede Privada - Acesso a saúde preventiva, com consultas e exames

  • Rede Pública - Responsável pela parte de internações, leitos hospitalares e alguns tipos de exames.

 

Mas aí você pode perguntar, e os hospitais privados, como ficam com seus leitos? O SUS pode incorporar essa demanda que ficará em aberto, e contratar parte desses leitos para o atendimento mais ágil e estruturado.

Apesar do aumento de leitos de internação durante os últimos meses, conforme demonstra levantamento do Conselho Federal de Medicina (CFM), a autarquia revela que a oferta desse serviço no País é menor do que os parâmetros registrados em janeiro de 2011. Considerando os números atuais, o País possui ainda menos 18,2 mil leitos do que os registrados naquele período.

Sem o incremento dos 22,8 mil leitos abertos entre fevereiro e junho desse ano, em princípio apenas para atender os pacientes com Covid-19, esse déficit seria de quase 41 mil leitos públicos. Em janeiro de 2011, o País dispunha de 335 mil deles para uso exclusivo do Sistema Único de Saúde (SUS). Em janeiro de 2020, o número baixou para 294 mil. Hoje, esse contingente é de 317 mil unidades.

 

Segundo dados do SUS, os números representados são:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Frente a tudo isso, vejo que a ascensão das empresas de Assistência Saúde, tende a se estabelecer cada vez mais. 

Assistência Saúde é um produto totalmente voltado para o acesso e prevenção das pessoas, levando ao beneficiário um atendimento de Consultas e Exames com descontos, deixando o atendimento Hospitalar, na maioria dos casos, para o SUS.

Bom, o que aguardo, como brasileiro, é um acesso digno, onde todos possam ter suas necessidades atendidas, de forma humana e justa.

 

Vamos em frente!

 

https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/noticias/consulta-publica-da-politica-nacional-de-saude-suplementar-para-o-enfrentamento-da-covid-19

https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/plano_nacional_saude_2020_2023.pdf 

https://portal.cfm.org.br/noticias/aumento-de-leitos-em-2020-ainda-nao-consegue-zerar-perda-de-40-mil-unidades-ao-longo-de-dez-anos/

 

 


Luís Henrique Forster
Luís Henrique Forster 
Sócio da Forster Seguros, trabalhando com seguros há mais de 25 anos
 
Atua na linha comercial e estratégica da Forster Seguros, Especialista em Linhas Financeiras (Responsabilidade Civil) e Benefícios (Vida, Saúde)
Formado em Adm de Empresas, Pós Graduado em Marketing de Varejo e Marketing de Serviços.
Sócio da Plataforma Digital PDVBox e da Solution4Fleet.
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Categoria: Seguro Saúde

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