Para onde vai o modelo atual de seguro de carro?

Pergunta muito importante nesse nosso momento atual. Temos os seguintes pontos, dentro do mercado de auto:

  • Tabela Fipe aumentando o valor dos carros usados
  • Falta de peças
  • Falta de carros novos para venda
  • Falta de carros usados para venda
  • Uma nova forma de se ver a propriedade de um automóvel
  • Modelos de uso cada vez mais frequentes - locadoras, apps, etc

Olhando isso, percebemos que realmente este mercado está muito movimentado e que podemos estar vivendo o momento certo para mudanças, para novas experiências, onde o que será levado em consideração será o presente e o futuro, Não ficando tudo baseado apenas nas estatísticas do passado.

Claro que o passado nos dará bases sólidas para traçar o futuro, mas ele não pode ser a trava para algo novo. Ideias novas, pessoas novas, consumidores novos, hábitos novos, tudo isso é o que deve ser tangibilizado, na montagem do que esperamos ver para a linha de seguros de automóveis.

Vemos até a Susep ajudando nessas mudanças, dando mais flexibilidade para as seguradoras criarem produtos, que atendam a demanda atual, além do que já existe de prateleira.

Alguns modelos de seguro, para automóveis:

  • Seguro Tradicional


Segurado contrata a proteção para seu carro (podendo conter as coberturas de Colisão, Incêndio e Roubo/Furto e, ser com ou sem cobertura para terceiros), tendo toda base atuarial no Score do Cliente + Região de Circulação e modelo do carro; podendo ter coberturas adicionais conforme cardápio das seguradoras.

  • Seguro de RCF


Cobertura apenas para os terceiros, caso haja uma colisão e o segurado seja o responsável pelo acidente ocorrido, ou seja, não há proteção alguma para o veículo do segurado.

  • Seguro CNH


Produto que independe do veículo que está sendo conduzindo, como nos casos acima. O seguro fica atrelado ao condutor (CNH válida) e garante que em caso de uma colisão, os terceiros sejam indenizados até o limite máximo de garantia contratado na apólice.


Considerando os números atuais, onde a estimativa é que 70% da frota brasileira circule sem o seguro de carro, a grande ideia é focar no oceano azul dos não segurados, ao invés de ficar brigando pela rouba monte - Hoje, são quase 31 milhões de veículos sem seguro em território nacional, contra 17,1 milhões de segurados (o número é referente ao ano de 2017)

As seguradoras começaram a olhar esse relevante número, e tiraram do papel produtos para atender essa demanda reprimida.

Sabemos que muitos não são atendidos, pela idade do carro ou pelo perfil do condutor. Entretanto, é certo que agora começaremos a ver diversas frentes aparecerem, para começar a remodelar tudo isso, com soluções que tragam um nível de proteção e/ou assistência mínima aos motoristas, para que não fiquem tão desamparados.

Vamos ver o que vem por ai.

Vamos em frente.

 


Luís Henrique Forster
Luís Henrique Forster 
Sócio da Forster Seguros, trabalhando com seguros há mais de 25 anos
 
Atua na linha comercial e estratégica da Forster Seguros, Especialista em Linhas Financeiras (Responsabilidade Civil) e Benefícios (Vida, Saúde)
Formado em Adm de Empresas, Pós Graduado em Marketing de Varejo e Marketing de Serviços.
Sócio da Plataforma Digital PDVBox e da Solution4Fleet.
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